terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Amor Apocalíptico

 CAPÍTULO 1
 O INÍCIO 

Meus pais sempre foram controladores, quando eu tinha apenas 10 anos, já haviam escolhido a faculdade que eu ia fazer e não mudaram nada, depois de 6 anos, e para ajudar, ainda, surgiu uma doença estranha, assim, eu não saí mais de casa mesmo. Então, no meu aniversário de 16 anos, decidi que eu iria falar o que pensava, e foi tipo assim:
 - Mãe, pai vocês não podem controlar, sempre, a minha vida, eu não tenho mais dez anos!!!
 Minha mãe nem se importou e disse:
 - Você fez 16, hoje, e já pensa assim, Elizabetty Consuelo? 
 - Mãe eu já disse que é Liza, e quando vou poder cuidar da minha própria vida? Então meu pai abriu a boca: 
 - Porque nunca disse filha?
 - Tinha medo de vocês.
 Então eu virei as costas para eles, mas mal sabia eu, que aquele dia, seria um dos últimos dias normais da minha vida.
 Depois de alguns dias, surgiu uma doença muito estranha, que matava pessoas e as fazia agir estranhamente, acabou afetando minha melhor amiga, Julie Robert, éramos amigas desde pequenas, ela sabia de todos os meus segredos.
 Foi o pior dia da minha vida, foi o último dia, que iria vê-la, ela foi para a escola com uma daquelas máscaras que médicos usam em cirurgias e uma roupa nada a ver, mas não falei nada, conversei com ela, nas primeiras aulas do dia, e ela começou a passar mal, então, ligou para a mãe, foi embora me dizendo (tossindo um pouco):
 - Cuide-se Liza.
 Depois que voltei para casa, veio a bomba:
 - Filha a Júh...ela morreu. 
 No outro dia, foi o seu velório e o mais esquisito, foi quando abriram o caixão, e, de lá, veio um ruído, olhei para todos, e estavam espantados, afinal, ouvir um barulho, vindo do caixão com um morto dentro é tipo: tá vivo, tá vivo!
 Mas, não estava, a doença fez com que ela morresse, mas essa doença fazia com que a pessoa voltasse a viver, só que com o cérebro que pedia: comida, só que não vegetais ou coisas do tipo, e sim sangue, e carne, faz a pessoa, quer dizer, Zumbi ficar com fome da mesma espécie. Ela saiu e começou o desespero, foi cada um por si, ou corria ou morria.
 Corri, corri depois de quase perder o fôlego, cheguei em casa, entrei, subi as escadas, entrei no meu quarto, fechei a porta, deitei na cama e comecei a chorar, minha mãe entrou, logo, em seguida, sentou-se na beira da cama ao meu lado e perguntou:
 -Você está bem? Como foi lá? Quer um chocolate quente?
 Respondi, soluçando:
 - Foi horrível, não quero, não.
 -Oh minha filha, sinto muito pela Julia, ela vai fazer falta, mas o que aconteceu?
 - Primeiro, a Júh morreu, segundo, no enterro dela, acho que todos que não correram, viraram zumbis ou refeição gratuita.
 Depois dessa curta conversa, jantamos, mas não eu disse nada, durante a refeição, pois estava muito mal pela Júh. Terminei de comer e subi pensando: E se eu pegar essa doença, ela pode ser passada para qualquer um. Será que tudo vai voltar ao normal ou vai ser assim, para sempre? Não sei.
 O dia seguinte, foi bizarro, não havia ninguém na rua, e a escola estava quase vazia, as aulas? Rápidas, e sem nada que eu não soubesse, e não teve aula de Educação Física.
Fui da minha escola, para a escola de Jake, que também, estava quase vazia, fui para casa e perguntei para a vizinha o que estava acontecendo, ela falou que os guardas iriam explicar tudo.
 Após umas duas horas, os ‘‘Guardas ’’ foram em casa, e fiz a mesma pergunta que fiz à vizinha, e eles responderam:
 - Nada que o governo não controle, só guarde o maior número de comida que conseguir e fique em casa, não precisa nem ir à escola nos próximos dias, ela será fechada mesmo. 
-Ok, agradeço.
 Antes dele se virar para ir embora, eu perguntei:
 -Tudo vai voltar ao normal? Porque vão fechar a escola? Essa doença tem cura? - Não posso falar senhora.
 - Mas, tem cura?
 - Não sei, talvez. Ou pode ser igual à AIDS, sem cura, até hoje. 
- Obrigado senhor, pelo seu serviço. 
O guarda percebendo minha preocupação, disse:
 - Calma senhora, o governo resolve.
 - Ok!
  Viraram as costas e foram embora. Fechei a porta e fui ver Jake que estava quieto demais, subi as escadas peguei na maçaneta com chaveiro de dragão, virei-a 30 graus, e surpresa! Ele estava na janela com um binóculo, observando a casa da Julia. Dei-lhe um susto, gritando:
 - Pega, neguinho!
 - Liza, fique quieta, estou investigando.
 -Ok, o que já descobriu Sherlock Homes? 
Ele se virou de joelhos na cama e desceu, pegou um bloco de notas laranja com uma caneta azul presa nele, que ele abriu e começou a ler:
 -Eu venho observado aquela casa, há uns dois dias, desde o enterro da Julie Roberts, e reparei que desde aquele dia, a senhora Roberts e o cachorro dela sumiram. 
-E! Falei, esperando a resposta.
 -E, é isso, se você tivesse me deixado observar mais, eu teria mais informações!
 - Ok, estou no meu quarto se precisar, isso é uma ordem. 
Antes de eu terminar a frase, ouvi um barulho na porta, meus pais haviam chegado. Desci as escadas de mãos dadas com Jake, minha mãe estava com algumas sacolas de comida, e meu pai com alguns galões de gasolina, ele os colocou no chão, olhou para nós e começou a falar:
 -Olha quem está aí! Fizemos compras, e daqui uns dias, vamos fazer uma viagem! Descendo as escadas, perguntei:
 -Para onde?
 -Para a fazenda da vovó. Respondeu com um sorriso no rosto.
 - Mas e a escola, o trabalho e as coisas importantes, daqui? 
- Tudo vai ser fechado, ordens do governo.
 - Mas, por quê?
 -Não nos falaram. 
 Percebi o tom de preocupação na voz dele, então não fiz mais nenhuma pergunta. Até que Jake gritou:
 - Estou com fome. 
Todos nós demos risadas, terminei de descer as escadas e fui ajudar meu pai a colocar o lixo para fora, quando um zumbi tentou agarrar o pé dele, eu dei uma vassourada na cabeça dele, então, meu pai conseguiu fugir, entramos em casa, fechamos a porta e trancamos, depois de um tempo, fui para meu quarto, mais ou menos às 23:00, fiquei olhando para o teto. Até que ouvi um grito familiar:
 -SOCORRO, ME AJUDE! 
Olhei pela janela, e vi Miguel, o ser mais lindo da face da terra, um moreno de olhos azuis, cabelos cacheados e a personalidade mais bonita do que ele, mas quando, me dei conta do que estava acontecendo, desci correndo, abri a porta e gritei:
 - Aqui, Miguel!
 Ele se virou e veio correndo, fechei a porta a tempo, antes de o zumbi entrar. Levei-o para a sala, mamãe, papai e Jake já estavam lá, sentamos todos em volta da mesa de centro da sala, então, meu pai perguntou:
 -Cadê sua família?
 Miguel respondeu chorando:
 -Todos estão... mortos.
 Foi, então que eu percebi, que o cara mais gato da escola, (eu o estava admirando, quando me dei conta) tinha perdido seus pais. Falei, em seguida:
 -Sinto muito! Como eu gostava muito dele, eu queria falar algo de conforto, então:
 -Pode ficar aqui, se quiser, já comeu?
 -Ainda não.
Levantei esquentei a janta, coloquei numa bandeja e levei para ele, fiquei observando ele comer, depois, papai emprestou algumas roupas a ele, e ele foi dormir no quarto de Jake, portas trancadas. Quase nem consegui dormir.
 No dia seguinte, acordei mais cedo, fui até o quarto dos meus pais, tentei abrir, mas estava trancada, eu ia embora, mas ouvi um barulho. Gritei Jake e Miguel, quando empurramos a porta, percebemos os meus pais-zumbis.
 Desci com Jake, e só vi sangue escorrendo pelas escadas. 


Capítulo 2 

A Viagem Depois do acontecido 

Jake, Miguel e eu, sentamos na sala, e fomos decidir se íamos ou não para a fazenda da Vovó:
 -Vamos ou não para a fazenda?
Falei, tentando não pensar nos meus pais.
- Vamos! Gritou Jake.
 Eu não queria traumatizar Jake, ele tem apenas 08 anos e é lindo, quando ele fica ansioso os olhos ficam brilhantes iguais à estrelas, e o cabelo castanho liso fica caído em sua testa, deixando-o igual a um gato pidão, naquele momento, ele estava assim, e deixar Jake ver meus pais seria como dar uma facada nele. Então eu o proibi de subir.
 Perguntei a Miguel: 
 - Vamos ou não?
 - Vamos.
 A única coisa boa que eu herdei do meu pai e da minha mãe foi a caminhonete. Subi e peguei minhas coisas e as de Jake, e o Fluffy de Jake, um ursinho Pooh com mais de 08 anos, que dei a Jake, quando ele nasceu, ele nunca deixava ele para trás, Miguel falou que iria em sua casa pegar suas coisas. Deu uma, duas, três horas, e ele não chegava. Montei a caminhonete com o que era necessário.
 Alguns minutos depois, Miguel bateu à porta, falando:
 - Desculpe, foi difícil ver a Lívia e meus pais mortos.
 - Tudo bem, coloque as roupas na caminhonete. - Trouxe mais algumas comidas, que encontrei em casa. 
Eu disse: 
- Vamos esperar escurecer para irmos?
 Todos subiram na caminhonete, e seguimos a estrada conforme o mapa indicava. A caminho da casa de nossa avó, passamos por uma estrada escura, com muitas árvores e pouca iluminação. Jake começou a se queixar de medo. 
Entre toda essa tribulação, escutei um barulho, igual ao que vinha do quarto do meu pai. Logo em seguida, escutei um som de ossos se quebrando, o carro balançou à medida em que ouvi o barulho, desci do carro, e disse ao meu irmão:
- Não desça por nada, ok?
 - Ok Liza!
 Fui primeiro nas rodas traseiras, não vi nada, andando em direção às rodas dianteiras, olhei com mais atenção, e vi um corpo, as costelas estavam para fora, assim, como seu pulmão. Ele lutava para tentar pegar meu pé, Miguel desceu do carro e enfiou a faca em seu crânio. Depois que se virou para mim, percebemos que não estávamos sozinhos, havia mais dois zumbis, virei-me para o carro:
 - Jake, tranca o carro!
 Virei para frente, e notei que já estavam próximos o suficiente para nos abraçar, tirei o facão do bolso e matei um, Miguel começou a gritar por socorro, pois estava com a perna sangrando. 
Gritei:
 - Jake, abra a porta! Entrei e Miguel, também.
 Atropelei os outros com o carro e perguntei:
 - Vocês estão bem?
 Miguel respondeu:
 -Mais ou menos.
 -Eu estou bem. Disse Jake, animado.
 -Miguel, você quer que eu olhe a sua perna?
 -Não precisa obrigado, têm curativos? 
-Sim. Disse Jake, pegando uma caixinha com a cruz vermelha em cima.
 Miguel pegou os curativos, então, parei o carro, para ajudá-lo a enfaixar a perna. Falei para Miguel:
 - Você se lembra de mim? Sabe, antes de tudo isso?
 Disse, enquanto, enfaixava a perna dele. - Eu me lembro de você. Falou ele, queixando-se de dor – você era da minha sala.
- Sim, eu era, pensei que não lembraria de mim.
 - Como não? Estudamos juntos desde pequenos.
 - Você não fala comigo, desde a quinta série. 
- Me desculpe, é que aconteceram algumas coisas comigo...
 - Como o quê?
 - Coisas muito estranhas. 
- Como assim, coisas muito estranhas?
 - Eu gostei de você!  
 - Sério, sério mesmo?
 - Sim!
 - Eu gosto de você – disse eu, em voz baixa. 
- O quê?
 - Eu gosto de você, caramba!
 - Eu sabia!
 - Ahn?!
 - Você não sabe disfarçar – disse, ele rindo
 – Toda vez que eu olhava para trás você estava me olhando.
 - Nada a ver. Me passe a fita! Eu só estava olhando seu cabelo, que por falar nisso, é muito bonito.
 - Obrigado eu ainda gosto de você.
 - Mesmo?
 - Sim!
 Nesse exato momento, eu não consegui me segurar, pulei do meu banco, e o beijei. Durou mais ou menos um minuto, foi perfeito! Mas, quando, eu o estava beijando, Jake se levantou e disse:
 - Misericórdia, o que é isso, meu Deus?!
 Desgrudei de Miguel e me virei para Jake:
 - Nada do que você imagina.
 - Você não estava fazendo respiração boca-boca nele?
 - Exatamente, como adivinhou?
 - Imaginei. Não vamos mais para a casa da vóvó?
 - Vamos.
 Voltei para o meu banco, liguei o carro e voltei à estrada – Essa viagem vai ser longa! 


 Capítulo 3

 A Ponte 

 Não muito tempo depois que voltei para a estrada, pedi para Miguel olhar o mapa (nunca havia ido lá sozinha, então não sabia o caminho completo) olhei dois caminhos, o mais curto, seria a ponte, e o mais longo, passava por duas cidades. Quando saiu essa história de ‘‘Apocalipse Zumbi’’, as pessoas já sabiam mais ou menos o que era para fazer, graças aos filmes, séries e livros. Não tinha como não saber sobre esse assunto, só quem não procurou se informar que acabou morrendo, eu gostaria de saber o que aconteceu para meus pais morrerem e...
 - Liza, você está aí?
 - Oi? Respondi a Miguel – O que foi?
 -Voltou! Finalmente, Jake está dormindo, então, podemos conversar.
 -Sobre o quê? Você poderia me informar?
 -O acontecimento de ontem.
 -O beijo?
 -Sim.
 -Eu sempre gostei de você, desde da pré-escola, você era o mais bonito de todos os meninos, e foi amor à primeira vista, só que nós éramos amigos! Então, do nada, você parou de falar comigo, eu fiquei muito abalada, querendo uma explicação! Mas, você nunca disse nada. Continuei achando que era “amor platônico” e sofri muito, quando, você namorou a Tainá Siqueira, ela era muito bonita, aqueles oito meses, foram os piores da minha vida! Quando veio a notícia de que vocês terminaram, fiquei triste por vocês, mas não vou mentir que fiquei feliz por mim. Depois, quando, começou este canibalismo, eu pensei que nunca mais te veria, então, parei de pensar em você, mas quando, ouvi sua voz, naquela noite, meu coração foi a mil. Não pensei duas vezes, quando fui me dar conta já estava na porta. Então, ontem, quando, você falou que gostava de mim, não me contive e te beijei. Entendeu?
 - Sim. Eu parei de falar com você, para não fazer besteira, imagine, se eu tivesse contado que eu gostava de você, naquela época, talvez, hoje, não estaríamos, assim. Quer que eu dirija?
 - Tudo bem.
 Parei o carro e troquei de lugar com ele. Jake, ainda, dormia. Assim, poderíamos conversar mais.
 - Você acha que estamos... namorando?
 - Você quer?
 - Sim!
 - Então, estamos! – Respondi, sorrindo – A fazenda da minha avó é bem grande!
 - Legal! O que você acha de sair, um dia desses? 
- Para comer cérebros? Disse eu, rindo. 
- Não, quando chegarmos na sua avó, que tal fazer um jantar à luz de velas?
 - Pode ser, vai ser muito romântico!  Imaginei como tudo seria, ele preparando tudo, enquanto, eu cuidava de Jake, em seguida, ele viria ao meu encontro, me vendaria e iríamos ao que seria o melhor jantar à luz de velas, é claro, se não fosse pelos dois zumbis no meio da estrada, atrapalhando a pista, me despertando para a realidade, novamente.
 - Deixe estes comigo! Disse Miguel.
 - Está bem. Respondi assustada.
 Miguel jogou o carro em cima dos zumbis, foram cérebro e pedaços de carne para tudo quanto é lado. O que me levou a refletir que: Todos nós morreremos um dia, e que são poucos os sobreviventes, mas me fez lembrar, que isso, não é o fim do mundo, mas sim, um possível recomeço para mim, para todos nós. Fui interrompida por Miguel, dizendo:
 - Chegamos.
 - É chegamos, Jake, acorde!
 - O quê? Nós já chegamos? 
- Sim, preguiçoso. Disse Miguel.
 Começamos a atravessar a ponte, e quando, já estávamos no meio dela, ouvi um ruído, vindo de onde já havíamos passado, quando, olhei para traz, vi uma horda de zumbis, fazendo a ponte tremer e começar a cair pelo excesso de peso. Virei para Miguel, e disse:
 - Acelera!
 Eram muitos zumbis, correndo a uma velocidade incrível, pareciam formigas de tão numerosos que eram, foi aí que tive uma ideia. 
- Miguel, aproxime o carro dos cabos de sustentação. 
- O quê? Disse ele.
 - Faz, logo, o que eu disse, caramba!
 - OK! OK!
 Quando o carro se aproximou dos cabos, coloquei o braço para fora, e comecei e cortar os cabos, bem em tempo de atravessar a ponte e ela desmoronar, matando todos o zumbis.
 - Ufa, essa foi por pouco. Disse Miguel.
 - Foi sim. Respondi.
Seguimos em frente por mais alguns quilômetros, até que chegamos à fazenda. 


   Capítulo 4

 O encontro

 Depois de chegarmos, revistamos a casa, enquanto Jake esperava no carro, como estava tudo certo, coloquei Jake para dormir, e depois, desci para a sala de estar. Mas, quando, cheguei lá não encontrava Miguel em lugar algum, entrei em desespero, comecei a imaginar coisas terríveis, até que ouvi um barulho nos fundos, corri para ver, preparada para o que quer que fosse, mas então, meu coração parou por um instante, era ele, acendendo as velas em uma mesa improvisada, a luz da lua com algumas velas, estava tudo muito lindo, não era um jantar num restaurante cinco estrelas, não chegava nem aos pés disso, era muito melhor, estava perfeito.
 Ele veio até mim, pegou minha mão e disse: 
- Pronta para o nosso encontro?
 Eu quase sem palavras, respondi:
 - Claro! 
- Isso é para você. Disse ele, dando-me uma flor.
 - Obrigada. Respondi, sorrindo. Beijei-o e sentei em meu lugar. 
Foi o melhor jantar da minha vida, conversamos, rimos, até esqueci de todo o resto por um tempo, esqueci que o mundo se tornou um lugar, onde não existia piedade ou esperança, mas apesar de tudo isso, ainda sinto que podemos sobreviver, ainda, sinto que existe AMOR! 


  AUTORES:
 Karen Santos de Oliveira
 Eduarda Pereira Bispo
 Laís Cintra marquês
 Vinicius de Araújo
KAREN

LAÍS
EDUARDA

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