terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Lembranças antes da morte



CAPÍTULO 1

Era uma quinta–feira em 2016, Sophia caminhava na praia de Copacabana, quando o sol já estava se pondo. Sophia se lembrou que combinou de se encontrar com sua mãe, ela olhou para o relógio, e viu que já estava bem atrasada e correu. Sua mãe Vanessa, estava no mercado, fazendo compras para a família, e esperando por Sophia.
Sophia estava no celular ouvindo música, e ao atravessar a rua não prestou atenção, e um carro em alta velocidade a atropelou.
 Enquanto isso, sua mãe estava guardando as compras no carro, ouviu um barulho bem forte, ela guardou as compras foi ver o que estava acontecendo, muito curiosa, ela viu pessoas assustadas ao redor de alguém, que parecia ter sofrido um acidente, quando ela percebeu que era Sophia, sua filha, ela fica apavorada e grita:

- Minha filha!


CAPÍTULO 2

As pessoas presentes ligaram para a ambulância, desesperadamente, à espera de que ela chegasse rápido, e socorresse a jovem.
Chegando ao hospital, a mãe da jovem estava aos prantos à espera do médico, que fornecesse notícias sobre sua filha.
Depois de duas horas, esperando pela resposta do médico sobre sua filha, ele apareceu e disse:
- Senhora! Lamentamos te dizer, mas sua filha está em um coma induzido.
Vanessa ficou em estado de choque, pois a ficha, ainda, não tinha caído. Ela pediu para ver sua filha, só que foi barrada pelos médicos, porém conseguiu autorização para vê-la, através da janela.
 O coração de Vanessa ficou apertado ao ver sua filha naquela condição, decidiu, então ir para sua casa, e dar a notícia para seus familiares.


CAPÍTULO 3

Ao chegar em casa Vanessa tentou dar a notícia ao seu esposo, porém o encontrou dormindo, pois ele trabalhava à noite. Ela ficou desesperada, e com a voz trêmula, ela o acordou e tentou dar a notícia para Mário, dizendo a ele:
- Mário! Mário! Acorde, tenho uma má notícia para te dar, é sobre nossa filha. Ela sofreu um acidente grave e está em coma.


CAPÍTULO 4

Cada vez mais assustado com o que escutava, levantou, e desesperadamente, e se arrumou às pressas, ela tentou explicar o que aconteceu, mas ele não quis ouvir, ele ligou o carro, e sua esposa tentou falar para ele se acalmar, mas ele falou que ninguém iria impedi-lo de ver sua filha e vai para o hospital. Chegando lá, ele disse à enfermeira:
- Quero ver minha filha! Deixe-me vê–la.
A enfermeira pede para ele se acalmar.


CAPÍTULO 5

Ele voltou para casa e sua esposa abraçou ele com toda sua força e disse:
- Vai dar tudo certo, vamos conseguir! Disse Vanessa, tentando não chorar para ser forte e ajudar seu marido.
Eles vão para sua cama descansar um pouco, para no outro dia, estar do lado de sua filha, Sophia.
Sophia apesar de continuar em coma, estava conseguindo se lembrar de algumas coisas, ela tentou abrir o olho e até se levantar, mas não conseguiu, mas ouviu quando os médicos falaram que ela estava, praticamente, em um ‘sono eterno’. Os médicos injetaram um remédio nela e conversaram, dizendo:
- Não sei se ela sobreviverá até o fim do tratamento. Pois então, não aguardem coisas boas!
Sophia conseguiu escutar, e não conseguiu se mexer, mas na sua mente ela estava se torturando, pensando que iria morrer.
 Porém, pensou em recordações boas. Até que então, se lembrou da primeira...


CAPÍTULO 6

Ela se recordou de quando tinha 8 anos, e sua mãe contava histórias para ela dormir. Sua história preferida era a bela adormecida, ela sonhava com fadas, castelos mágicos e com seu príncipe encantado.  Ela gostava muito de brincar com suas amigas e ir para escola, pois Sophia, sempre, foi uma menina muito doce e simpática. Sua mãe esteve presente em todos os momentos, uma das coisas que ela mais gostava de fazer, era ir para a casa de sua vó Jojo, ela fazia torta de maçã, pudim e vitamina de banana. Neste momento, Sophia ficou muito triste, pois se lembrou que sua vó morreu. Ela esqueceu e voltou a se recordar.


CAPÍTULO 7

Sophia se lembrou de quando tinha cerca de 12 anos, e que por causa do trabalho do seu pai, ela e sua família tiveram que mudar de cidade. Foi um tempo difícil para ela, pois não conseguia se enturmar com os outros alunos da sua classe, em sua escola nova, foi então, que depois de 7 dias, ela arrumou uma nova amiga, que gostava das mesmas coisas que ela, ela ficou muito feliz, e contou para sua família e todos ficaram muito felizes.


CAPÍTULO 8

Ela se lembrou da sua festa de 15 anos, que iria acontecer no outro dia, ela estava muito ansiosa e feliz. Chegou a noite e ela foi dormir, pois estava muito cansada, e quando acordou ela fica muito feliz e ansiosa, ela se arrumou, colocou seu vestido, e enquanto, isso os convidados chegaram.
Já estava na hora dela entrar com seu pai, para dançar a valsa, e também queria dançar com seu príncipe, que era seu namorado, porém seu pai não sabia que ele ia pedir a mão de sua filha em namoro. Ela entrou dançou a valsa, cantaram parabéns, e quando, ela menos esperava, seu namorado se ajoelhou e ergueu uma aliança, e seu pai ficou assustado e falou:
- O que é isso?
O namorado dela respondeu:
- Senhor, queria pedir a mão de sua filha em namoro.
Ele olhou para o menino e pensou um pouco, e se aproximou   de sua filha, dizendo:
- Sim, eu autorizo.
Todos ficaram muitos felizes e comemoram o resto da festa, juntos com o novo casal.


CAPÍTULO 9

Ela ficou muito feliz por estar conseguindo, se lembrar disso, de repente, veio em sua memória, o dia em que viu seu namorado beijando outra menina, lembrou, que, depois disso, ela terminou com ele e quase se matou, mas sua família e amigos a ajudaram a superar.


CAPÍTULO 10

Logo, então, ela não conseguiu se lembrar de nada, mas, quando percebeu, já era noite, e os médicos deram mais medicação a ela e ela dormiu.
Na manhã seguinte, seus pais a visitaram, e eles ficaram assustados com o estado dela, e recearam que ela morresse, mas tentaram não pensar nisso. Sua mãe, Vanessa, ficou com o coração apertado, e chorou muito, e rezou para que sua filha melhorasse. Seus pais voltaram para casa, para se alimentar e descansar, um pouco, pois o dia foi muito cansativo e muito triste.
Sofia naquela cama, conseguiu se lembrar de mais coisas, que ela nem imaginava, ela ficou muito feliz, mas não podia demonstrar sua felicidade, pois estava em um sono profundo, do qual não conseguia acordar, mas não sentia como se estivesse dormindo.


CAPÍTULO 11

Logo veio à memória dela, o dia em que ela viajou com seus pais para o litoral, foi uma viagem tão inesquecível, ela se lembrava de seu pai brincando com ela na água, sua mãe passando protetor solar em seu rosto. Aquele dia foi tão divertido para ela, que sentiu saudades de tocar na areia, poder escutar o som do mar, as ondas se quebrando, de todas as coisas que fizeram bem para ela, porém ela ficou muito triste ao se lembrar disso, pois ela pensou que estava morrendo.
Aos poucos ela pensou que nunca mais ia conseguir ter outra viagem como aquela, ela queria levantar da cama e gritar, chorar, conseguir falar, expressar o que estava sentindo, mas ela não conseguia e  ficou tão apavorada, que seus batimentos cardíacos começaram a bater mais devagar, ela não conseguiu respirar muito bem, e os médicos correram para reanimá-la, começaram, então, a fazer massagens cardíacas, e colocaram medicamentos em suas veias, tentando fazer com que ela acordasse, mas não conseguiram, ela estava apavorada, mas, de repente, conseguiram fazer ela se recuperar.


CAPÍTULO 12

Os médicos ligaram para seus pais avisando, o que se passou, pois ela quase morreu, mas eles conseguiram salvá-la.
Seus pais ficaram desesperados e queriam muito vê-la, só que o médico falou que era melhor eles se acalmarem, pediu para eles voltarem para sua casa. Eles obedeceram e foram embora. Os médicos acreditaram que ela não conseguiria sobreviver por muito tempo, praticamente para eles, ela já estava morta.
A mente de Sophia voltou, ela não sabia o que aconteceu, só conseguia respirar pelos aparelhos, ela não acreditava muito que ia conseguir sobreviver. Mas ela sentiu esperança, ela achou melhor parar de forçar sua memória, ela achou que isso estava fazendo mal, naquele momento, e ela só queria a presença de sua família, ela queria poder se expressar falar para seus pais, para os médicos que ela estava conseguindo pensar e ouvir, mas ela não conseguia, e isso a deixava mais apavorada, e logo, Sophia pensou que se tivesse olhado para os lados, na hora de atravessar a rua, tudo seria diferente, e ela não estaria  ali, ela ficava se culpando, achando que poderia ser diferente, mas não  não adiantava ficar se culpando, ela não ia conseguir fazer mais nada, só tinha duas opções esperar a morte chegar ou se um milagre acontecesse, ela poderia sobreviver.


CAPÍTULO 13

Depois do susto Sophia ficou muito triste, ela não queria pensar e não podia fazer nada, mas sabia que não podia desistir, e que sua família estava ansiosa para que ela acordasse, sua mãe veio visitá-la, e os médicos disseram a ela, que depois do susto que Sophia deu em todos, ela estava melhor e tinha 49% de chance de acordar, eles falam que isso era uma ótima notícia, Vanessa ficou muito feliz e pediu para o médico deixá-la ver a filha, e ele abriu uma exceção. Ela entrou no quarto, e chorou de tanta emoção, ela chegou perto da filha, e  segurou sua mão, dizendo:
- Filha, você não sabe o susto que me deu.


CAPÍTULO 14

Sem ninguém esperar, Sophia acordou, abriu os olhos, e sua mãe olhou para ela e disse:
- Sophia, não acredito, você acordou filha!
Ela abraçou a filha e chamou os médicos, quando eles chegaram no quarto, não acreditaram, e um deles disse espantado:
- É um milagre! Só pode.
Eles tiraram Vanessa do quarto, e colocaram os medicamentos dela e deixaram ela descansando, depois de uma hora de descanso, ela acordou, e os médicos fizeram perguntas a ela, ela disse que parecia um sonho, e ao mesmo tempo, tão real, ela disse que estava o tempo todo, acordada, mas não conseguia falar e nem se mexer. Os médicos falaram com sua mãe, e disseram que depois de uma semana, ela poderia voltar para casa. Sua mãe ficou muito feliz e disse que iria preparar uma festa.
Depois de uma semana, os pais de Sophia foram buscá-la com presentes, aquele dia para eles era considerado o dia do milagre, pois para todos eles, inclusive para os médicos, Sophia era um milagre, Sophia deixou o hospital em uma cadeira de rodas com um sorriso no rosto, e chorando de tanta felicidade.
Eles voltaram para casa e fizeram uma grande festa, vários amigos de Sophia e alguns parentes compareceram. À noite, Sophia deu um beijo em sua mãe, e em seu pai e eles falaram:
- Sophia, você está se sentindo bem?
Ela respondeu:
- Sim, estou me sentindo mais que bem, estou me sentindo realizada, nunca pensei que esse dia iria chegar.
Sua mãe olhou para ela e deu um beijo em sua testa, dizendo:
- Boa noite, meu amor!
A mãe de Sophia fechou a porta e foram todos dormir, no dia seguinte, seus pais acordaram e foram chamar Sophia, quando chegaram ao quarto, eles abriram a janela e disseram:
- Bom dia, Sophia! Acorda filha.
Eles acharam estranho, pois ela estava muito pálida e não acordava de jeito nenhum, eles chacoalharam ela, gritando:
-Sophia! Acorda, pelo amor de Deus, não faz isso comigo!
Vanessa chorando, pediu para o marido ligar para a emergência, que chega, logo, e confirmaram a péssima notícia:
- Desculpa, ela está morta.
Os pais de Sophia choraram muito, e Vanessa desmaiou.
Dois dias depois, eles fizeram o enterro, com todos os familiares, todos foram embora, só Vanessa ficou perto do caixão de sua filha, e chorando ela disse:
- Você, sempre, será minha menininha.
Ela colocou flores no seu caixão, e foi embora. Ela olhou para trás e disse:
- Adeus!


AUTORES:
Emanuelly de Oliveira Faria
Bruna Santiago de Jesus
Kelvin Luiz Santos Souza
Guilherme Augusto Pereira da Silva
Gabriella Rocha B. da Silva
Luana Mayara G. dos Santos
Diego Agustinho
Gustavo Alves dos Santos
Mateus do Nascimento Silva


BRUNA
EMANUELLY
LUANA
DIEGO
GABRIELLA
GUILHERME
KELVIN
MATEUS









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