terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O mistério de Beaufort


Capítulo 1

O Início 


 Em uma pequena cidade, Beaufort com aproximadamente com 12 mil habitantes. E a cada dia que passava, saía mais pessoas da cidade, pois um Serial Killer estava matando jovens, e a polícia estava sem pistas de quem teria motivos, pois não conseguia ver ligações entre as vítimas.
 Kate Donovan saiu do colégio e foi andando até sua casa, pensava em que roupa usar para ir à festa de Petter, um amigo de infância dela. Seu namorado Thomas insistiu para que ela fosse àquela festa. 
Quando entrou em sua casa, viu sua mãe brigando com Mike, seu irmão. Sem entender o que estava havendo, perguntou:
 - Mãe o quê aconteceu? Por que está brigando com ele?
 - O Diretor da escola, o Srº Simons ligou, hoje à tarde, e me disse que o Mike estava com duas garrafas de bebida alcóolica dentro da mochila, ainda não consigo entender o porquê dele ter feito isso. E, quando, um colega viu e contou ao diretor, Mike ainda machucou o garoto. Disse sua mãe, Samantha com os olhos cheios de lágrimas.
 Kate viu que Mike não estava se importando com o que estava acontecendo. Ele estava mexendo no celular, que ela arrancou da mão dele, e disse:
 - Pare de agir assim, Mike. Está assim, por que o papai nos deixou? Isso faz três anos. Tem que conseguir seguir adiante, não pode agir como se não se importasse com ninguém ao seu redor, nós nos importamos com você, não queremos que isso aconteça novamente, temos que ser unidos.
Mike sem dizer uma palavra sequer, subiu as escadas e foi para seu quarto, sem chilique, sem discussões, apenas deitou e ficou uns minutos pensando, e acabou caindo no sono.
 Kate abraçou sua mãe, e se lembrou que disse ao seu namorado que iria à festa de Petter, quando olhou para o relógio, viu que estava muito atrasada, apenas pegou sua bolsa, prendeu seus cabelos castanhos em um coque, e saiu.
Ela foi andando, ligando para o táxi, que chegou alguns minutos depois. Chegando à festa de Petter, viu que ele estava falando com Lídia e Rebeca Slater, amiga de infância de Kate, que voltou à cidade, há alguns dias. Lídia Moore recebeu Kate, logo que ela chegou, dizendo:
 - Oi Kate, está bem atrasada, não acha?
- É acabei esquecendo completamente. Cadê o Thomas?
- Olha ele ali, deve estar indo para o estacionamento, vai logo Kate. Disse Lídia.
Petter veio em direção a Kate, com um sorriso estampado no rosto e disse:
- Demorou, mas chegou! Isso que importa para mim. Estou feliz que veio!
- Oi Petter, parabéns! Demorei, porque estava com uns problemas. Mas, estou precisando falar com o Thomas.
 - Tudo bem, mas você nem ficou direito...
Kate entrou no estacionamento, que por sinal era bem grande, e foi procurando Thomas, aquela voz, aquele som de desespero, realmente, deixava Kate assustada. Mas foi indo em direção ao carro... 
- Socorro!! Não faz isso! gritava Thomas, repetidas vezes.
 Alguém a empurrou, ela caiu no chão, e quando foi se levantar, olhou para frente, em meio aos carros vermelho e preto, e viu Thomas.
 - Thomas! Kate gritou desesperada, ela não podia acreditar no que estava vendo.


Capítulo 2

 O Retorno


 Thomas estava com o pescoço sangrando, Kate se levantou, apressadamente, e correu em direção a ele, pressionou o ferimento. E tentando acalmá-lo, como se isso fosse possível. 
- Calma, vai ficar tudo bem, vou te levar a um hospital... Dizia Kate, com voz trêmula, tentando acreditar nas suas próprias palavras.
 Lídia correu em direção a eles, cada vez mais assustada, conforme se aproximava, mas não deixou se abater pela situação.
 - Ajude-me a colocar ele dentro do carro, me dá a chave, Kate. 
Kate colocou Thomas dentro do carro, com ajuda de Lídia, que dirigiu até o hospital mais próximo, enquanto, pressionava o ferimento de Thomas, e tentava acalmá-lo...
 - Já estamos chegando ao hospital, fica comigo, não fecha os olhos!
 Thomas acabou desmaiando, ele perdeu muito sangue. Logo em seguida, Lídia estacionou, saiu do carro e gritou por ajuda. Os enfermeiros e médicos saíram com uma maca, e com cuidado levaram Thomas à sala da cirurgia. Após seis longas horas de cirurgia, a médica, Elena Potter, falou com os pais de Thomas, que estavam aflitos por notícia do filho.
 - Doutora, como está meu Thomas? 
- A cirurgia foi feita com sucesso. Conseguimos estancar a hemorragia e costurar as facadas. Mas, ele, ainda, está em estado grave.
 Kate viu a mãe de Thomas conversando, e aproveitou para ir ver Thomas, quando chegou ao quarto, ele estava passando muito mal, logo em seguida, os batimentos cardíacos de Thomas começaram a diminuir, rapidamente, e Kate saiu correndo atrás dos médicos, que entraram na sala com desfibrilador, tentando reanimá-lo, mas sem sucesso, Thomas morreu!
Kate Donovan agarrou o corpo de Thomas, abraçando e chorando. Os médicos a afastaram, e pediram que ela saísse. A mãe de Thomas entrou na sala correndo, desesperada:
- Meu filhinho! Isso não pode estar acontecendo, meu Thomas! Ela ficou muito arrasada, e acabou desmaiando, Patrick Turner, a segurou chorando, os médicos a levaram a um quarto, para socorrê-la. O corpo de Thomas é levado e realizaram uma autópsia, encontraram vestígios de heroína no sangue.
Dois dias depois, policiais bateram à porta de Kate, pela manhã, ela abriu sonolenta.
 - Você é a Kate? Disse o policial Jhoe com voz enérgica.
- Sim, sou eu. O que aconteceu? É sobre Thomas?
- Você está presa pelo assassinato de Thomas Turner, tudo que você disser será usado contra você no tribunal.
Samantha Donovan desceu as escadas, apressadamente, e tentou conversar com o policial, mas ele insistiu em levá-la. A mãe de Kate pegou sua bolsa, soltou seus cabelos loiros e saiu com os policiais. Chegando à delegacia, logo foram atendidas pela policial Jessy Bennet na recepção.
 - Acompanhe-me até à sala de interrogatório. Quando entraram, o delegado Enzo Davis estava à espera delas, e começou com o questionamento:
 - Vou colocar a filmagem do hospital, do dia 13 de Junho. Observem e tomem suas próprias conclusões. Então, o delegado se levantou e colocou a filmagem, mostrando Kate indo ao quarto, e logo após, ela saiu atrás dos médicos. 
 - O suficiente para o veneno, que encontramos no sangue de Thomas, fizesse efeito, Cianeto misturado com heroína, que foi fatal, e mataria nesses minutos em que Kate ficou na sala. Ficará detida, pois o exame de digitais sairá amanhã, confirmando que você, Kate Donovan, assassinou Thomas Turner. Kate ficou chocada e tentou argumentar:
 - Eu não matei meu namorado, eu nunca faria isso com ele. Se eu o socorri, porque mataria ele?! Disse ela, chorando muito nervosa. Mas nada foi válido para o delegado. Samantha apenas disse:
 - Eu conheço a minha filha. Disse Samantha, insegura, pois pensava que se Mike ficou agressivo e tomando bebidas alcoólicas, qual poderia ser o sintoma de Kate. Porém, não conseguia acreditar que sua filha mataria alguém. 
O delegado pegou uma algema que estava com ele, e levou Kate para a sua cela. Samantha contratou um advogado para filha, mas sabia que não seria fácil. 
Kate deitou naquela cama, solitária, chorou muito, pensando em Thomas, e onde ela foi parar. Sussurrando, disse:
 - Eu não fiz nada, não vou aguentar ficar aqui... Disse Kate com a voz entristecida. No dia seguinte, os policias viram as provas das câmeras de segurança do hospital, que foram apagadas, eles foram até a cela de Kate, para buscá-la, e se depararam com ela morta, seu corpo estava pálido, e frio. O que será que aconteceu? Não houve rastros, câmeras de segurança não estavam ligadas no momento da morte, então, o caso não prosseguiu e foi encerrado pelo delegado Enzo, que não queria que houvesse mais perguntas. No dia seguinte, sábado, houve o velório de Kate, com o caixão fechado. Petter foi ao lado de Rebeca Slater, amiga antiga dele, e de Kate. Ela estava apenas com um vestido preto, com o cabelo escuro ondulado preso em um coque.
 Mike não conseguiu ir, estava deprimido em seu quarto, se culpando pela morte da irmã.
 Enquanto Lidia chorava sem parar, olhando para o caixão, e pensando que Thomas e Kate estavam mortos, e aquilo era muito para ela superar. Quando acabou o enterro, Rebeca resolveu passar uns dias na casa de Petter, pois queria comprar uma casa em Beaufort e morar lá. 


Capítulo 3


Saudades minhas?

Cinco meses se passaram, depois de tudo que aconteceu, a morte de Kate... Tudo estava difícil para Mike, irmão de Kate. Lídia ligou para Rebeca, pedindo que ela a levasse em uma praça, há duas horas de Beaufort. Chegando lá, Mike estava sentado em um banco chorando e bebendo... Lídia sentou ao lado dele e tentou conversar.
 - Mike...vem, vamos para casa, ou podemos ir em algum restaurante chinês, não fica assim, você tem que tentar seguir, não vai doer para sempre. Sinto falta da Kate também, todos nós sentimos.
 Mike soltou a garrafa, suspirou fundo e com um tom bem entristecido e desanimado disse:
 - Isso dói, eu sempre fui o irmão problemático. Kate sempre teve paciência, mesmo comigo achando ela uma chata por pegar tanto no meu pé. Vou passar uns dias na Califórnia com minha mãe, ela precisa tentar seguir, e vou ajudá-la a conseguir, mesmo que eu não consiga.
Lídia o abraçava fortemente, os olhos dela se encheram de lágrimas, e eles foram caminhando devagar em direção ao carro de Rebeca, que só olhou toda a situação e acabou se entristecendo com tudo aquilo.
 Aquela era a praça na qual eles iam quando pequenos, tudo ali se tornou muito sentimental. Foram para casa de Lídia, e viram um filme de terror, os preferidos de Rebeca. Mike acabou dormindo, depois de rir muito com as palhaçadas, que Lídia fazia durante o filme. Ela conseguiu distraí-lo de toda aquela tristeza, mesmo que fosse apenas por uma noite. Logo, quando estava amanhecendo, Lídia foi a primeira a acordar, ficou pensando em Kate, e como seria bom se ela estivesse ali, e automaticamente, seus olhos se encheram de lágrimas, foi até a cozinha na ponta dos pés, e pegou debaixo dos talheres uma caixinha de remédio, tomou dois comprimidos sem água, para não ter riscos de alguém acordar. Rebeca chegou repentinamente, e perguntou:
 - O que você estava tomando?
Lídia foi escondendo a caixinha em suas mãos, e acabou se atrapalhando em se explicar:
 - Bem, estou tomando um remédio para dor... É, dor de cabeça... Só. 
 Rebeca foi se aproximando e puxou a caixa das mãos de Lídia, e quando, viu o nome do remédio, acabou se surpreendendo, e disse: 
 - Você não está melhor coisa nenhuma. Remédio para depressão? Conseguiu dormir essa noite?
 - É, não consegui, os remédios me ajudam a dormir, mas vocês estavam aqui, não tinha como eu tomar com o Mike aqui. Não conta pra ele, por favor...
Rebeca a abraçou e jogou a caixinha de remédio no lixo. E disse:
 - Isso não é para você, Lídia. Não se mate dessa forma.
 Mike entrou na cozinha sonolento, e sem entender o que estava acontecendo. Rebeca olhava fixamente para Lídia, estava incomodada por ela não falar a verdade. Ele olhou rapidamente para as duas, e perguntou: 
- Alguma das duas me leva para casa? Preciso arrumar minha mala, viajo hoje. Rebeca balançou a cabeça positivamente, e disse:
 - Eu levo. Lídia, quer ficar na minha casa, alguns dias? Para não ficar sozinha. Lídia sabia que ela a convidou por causa dos remédios, mas, mesmo assim, resolveu ir, pois não queria que Mike desconfiasse de nada. Ela subiu para arrumar suas roupas, e, logo em seguida, fechou tudo e entrou no carro. Lídia sentiu uma sensação ruim, mas pensou que não era nada.
 Quando chegaram, Rebeca subiu e pegou uma toalha, para tomar banho, Lídia subiu as escadas e entrou no quarto de hóspedes, mas por um momento de curiosidade, entrou no quarto de Rebeca, querendo saber mais sobre o namorado misterioso, sobre o qual ela não falava, não tinha visto nenhuma foto deles juntos, então abriu o guarda roupa, encontrou uma caixinha preta, nela estavam vários diários em ordem, pelo ano, com nomes estranhos na capa. Então, resolveu ler um dos diários, o mais recente, que estava com nome de ‘’Eles eram patéticos.’’ Curiosa, começou a ler.. ‘’ Dia 24 de Setembro, eu resolvi matar meus pais, nunca me deixavam fazer aquelas festas com muita gente e bebidas. Então, eu coloquei droga na comida deles, fiz questão de cozinhar naquele dia. E, a diversão começou, e eles pediram ‘’Não filha, por favor’’, Hahaha, aquela ceninha toda foi patética, dei a primeira facada, a segunda e aí, tudo acabou. Arrumei minhas coisas, peguei todos os cartões de crédito, liguei para Dylan, e falei para ele vir me ajudar com tudo isso, eu amo aquele cara! Depois desse assassinato, que por sinal foi maravilhoso, eu não parei mais. A tortura é muito legal, me divirto muito, vê-los implorando, é melhor, ainda!‘’.
Lídia ficou espantada, e completamente assustada com tudo aquilo, pegou seu celular e mandou fotos do diário para Mike e escreveu ‘’Rebeca é a serial killer da cidade.’’
 E, logo em seguida, Rebeca entrou no quarto e perguntou:
 - O que está fazendo aqui, Lídia?
 - Você é a serial killer, então a Kate... Meu Deus! Vou ligar para policia, agora! Não dê mais um passo.
 - Você vai? Que pena, minha querida, Lídia depressiva! Agora, eu vou ter que matá-la. Na próxima, não seja tão curiosa, assim. Ah é, esqueci, você não terá outra chance. Disse Rebeca rindo de Lídia.
 - Eu vou ligar pro Mike, agora!
 Rebeca foi pra cima dela, tentando enforcá-la, Lídia estava ficando sem ar, passou sua mão por uma mesinha ao lado, e pegou um abajur e bateu na cabeça de Rebeca, e saiu correndo pelos corredores, olhando para trás, e quando se virou, lá estava ele, barrando sua passagem.
 - Oi, meu nome é Dylan, como vai? Deu um soco no rosto de Lídia, que acabou desmaiando.
Rebeca veio correndo e viu Dylan, e feliz por vê-lo, disse:
 - Que bom que chegou, demorou muito, meu amor.
O celular de Lídia tocou, Rebeca ouviu e atendeu, e era Mike.
 - Lídia, estou a caminho, eu li suas mensagens, eu nunca imaginei que Rebeca fosse uma psicopata.
Ela ouviu e desligou o celular, se irritou e levou Lídia para um galpão abandonado. Chegando lá, no chão com os braços presos em uma barra de aço, Lídia estava com a cabeça abaixada, Rebeca deu um soco no rosto dela, que ficou vermelho na hora, e o nariz começou a sangrar. Ela levantou, e disse:
 - É só isso que você sabe fazer, vadia? Rebeca se afasta irritadamente, entrou no carro e foi à procura de Mike. 
 Após Mike ver as mensagens de Lídia, ele foi até uma rodovia, acabou vendo o carro de Rebeca, e se escondeu em um hotel ao lado. 
Mas, Rebeca o viu, e foi atrás dele, Mike achou que estava seguro, mas quando se virou, Rebeca encostou uma faca na garganta dele, e sussurrou:
 - Se você se mexer ou gritar, eu te mato aqui mesmo, querido.
E entrou com Mike no motel, e disse para o atendente, dando uma de bêbada:
 - Eu e meu amigo queremos nos divertir, não teria como você descolar um quarto pra gente? Eu tenho a quantia certa de dinheiro, para nós ficarmos um tempinho aqui. 
Rebeca entregou o dinheiro e subiu com Mike, para um dos últimos quartos, próximo ao terraço e dizendo:
 - Eu até que considerava você, gostava até. Mas a Lídia colocou você no meio disso tudo, e agora irá morrer por causa dela. 
 Mike tentou se virar, mas Rebeca puxou uma arma da cintura, e apontou para ele, que se afastou e disse:
 - Vai mesmo me matar? Não acredito que confiei em você. 
 Ela puxou o gatilho, mas o tiro não saiu. Mike aproveitou a chance e avançou nela, e os dois caíram no chão, ele rapidamente apontou a arma e atirou no ombro dela, e quando ele tentou atirar de novo, Rebeca atingiu a perna dele com sua faca, mas ele conseguiu fugir.


Capítulo 4


 A fuga

Rebeca tirou sua blusa e amarrou em seu ombro, para estancar o sangue, pegou seu celular para ligar para Petter, mas quando ele atendeu, ela desligou. Acabou se arrependendo de ter ligado. E saiu do quarto, a atendente olhou para ela e perguntou:
 - Pelo visto foi bom tudo isso? Rebeca não respondeu, apenas foi em direção de seu carro, e viu o reflexo de Mike pelo vidro, entrou e fugiu, rapidamente. Mike saiu mancando, alguns minutos depois, ele desmaiou.
No meio do caminho, ela parou seu carro e decidiu voltar, e levá-lo, pois tinha medo que ele contasse para alguém e o encontrou desmaiado, tentou arrastá-lo, mas não tinha força o suficiente, viu um homem passando perto, e o chamou. 
 - Ei, tem como me ajudar? Meu amigo se meteu em uma briga de bar, quero coloca-lo no carro, para levar a um hospital.
 O homem, sem questionar, ajudou Rebeca, e ela, sem agradecer, entrou no carro, e, caminho, foi ligando para Dylan, que se afastou de Lídia para atendê-la. Ela aproveitou da situação, e forçou a barra, em que sua mão estava presa, e com um tranco fez a barra se soltar e se escondeu. Quando Dylan foi entrar, Lídia acertou bem forte sua cabeça, e saiu correndo em direção à floresta, quando passou por uma árvore grande, pisou em uma armadilha e em um tom agoniada disse:
 - Droga! E começou a chorar bem baixinho, seu pé estava completamente prensado, ela não sabia como sair dali, apenas ficou parada, tentando não se machucar mais, ouviu passos, pisando na grama, ela entrou em desespero, pensou rapidamente e decidiu tirar o pé.
 Dylan se aproximou, e ela saiu pulando se apoiando nas árvores, saindo da estrada um carro passava, ela gritou por socorro. E Dylan a puxou, tampando sua boca. E a arrastou para o galpão, novamente.
Rebeca chegou, logo em seguida, e viu Dylan levando Lídia para dentro do galpão. Rebeca amarrou Mike em uma cadeira, colocando-o de frente para Lídia, e Rebeca perguntou:
 - Qual dos dois vai morrer? Queria tanto matar um de vocês, mas vou ser justa, e ajudarei o mais machucado, Lídia ganhou. Ou você mata o Mike ou os dois morrem. Vai Dylan, solte-a, to amando esse clima. Disse Rebeca em um tom irônico.
Dylan hesitou, e isso, irritou rebeca.
 - Por que está fazendo isso? Disse Lídia para Dylan, que apenas ficou pensativo, e não respondeu nada para ela. Dylan entregou a arma à Lídia, que chorou e disse:
 - Eu não posso fazer isso. Por favor, não me obriguem a matá-lo.
 Dylan olhou para Rebeca, suspirou fundo e disse:
 - Tem certeza que quer fazer isso, deveria ficar mais justo.
 Rebeca o olhou fixamente, ficou pensativa, e se aproximando de Dylan, disse:
 - É você tem razão. Isso tem que ficar justo. Rebeca o abraçou fortemente, e sussurrando em seu ouvido, disse:
 - Se você não faz, eu faço!
 E enfiou uma faca no pescoço de Dylan, que caiu sobre Lídia, o sangue jorrou no rosto dela, que começou a gritar. 
Rebeca se abaixou e disse em um tom irônico:
 - Descanse em paz, meu amor! 
Dylan, irritado, olhou para rebeca, fixamente, e disse:
 - Sua desgraçada!
 Rebeca se irritou e começou a esfaqueá-lo sem parar, enquanto, falava em um tom alto:
 - Eu sou desgraçada? Você não era nada, agora está morto, porque eu quis assim. Com toda aquela cena que estava vendo, Lídia começou a chorar bem baixinho, e não falou nada. 
 Rebeca se levantou, limpou suas mãos cheias de sangue em Lídia, e ,calmamente, disse:
 - Então, vamos continuar?
 Lídia mate o Mike! Não quero ficar entediada.
 Lídia pegou a arma e apontou para cabeça de Mike.
 Rebeca se animou, amando aquilo. E colocou uma faca encostada em sua garganta, e disse:
 - Vai Lídia, atira nele ou vou ter que cortar sua garganta, que triste. Rebeca disse em um tom sarcástico, gostando de ver a tristeza dos dois. Lídia puxou o gatilho, e chorando disse para Mike:
 - Desculpa, eu não quero fazer isso, mas não quero morrer. 
 Mike disse friamente:
 - Lídia faça!
 Quando Lídia foi atirar, caiu em cima de Mike, que olhou diretamente para Rebeca, e ouviu uma voz familiar:
 - Oi irmãozinho!
 - Kate!?
Mike ficou muito surpreso, sua irmã, que ele achava que estava morta, e então, viu a arma que caiu no chão, quando Lídia levou um tiro na cabeça, e caiu sobre ele. Abaixou-se para pegar a arma, e Rebeca deu um chute no rosto dele, e aproveitou para fazê-lo refém, enquanto, Kate apontava a arma para a cabeça de Rebeca, que disse:
 - Abaixa essa arma, e eu não vou atirar. Você atrapalhou a minha diversão, que pena! A irmã, recém ressuscitada, voltou do inferno, para ajudar o irmão problemático, oh, que fofos! Rebeca falava em tom irônico, debochando de Kate. 
Petter que viu Lídia na estrada, chegou ao galpão, e viu Kate, percebeu toda a mentira, pegou gasolina que tinha em seu carro, jogou em torno do galpão, e com o isqueiro colocou fogo.
Rebeca, quando viu, disparou na cabeça de Mike, porque se assustou no momento, e saiu correndo para uma pequena saída de emergência, e Kate foi até seu irmão, viu ele morto, e começou a chorar de raiva.
 Ela se levantou, rapidamente e foi atrás de Rebeca, que olhou para ver onde o fogo já estava, e viu Kate, correndo atrás dela, e por reflexo atirou, acertando a perna dela. E na hora que Kate caiu, apontou sua arma em Rebeca, o tiro pegou de raspão em sua barriga.
 - Volte para o inferno! Disse Rebeca.
Enquanto fugia, Rebeca viu Petter, entrando em seu carro, e sorrateiramente, ela entrou no carro, quando ele saiu daquele local em chamas, chegou à estrada em que os dois lados tinham grandes rios, quando Rebeca percebeu isso, pegou um fio que havia em seu lado, e enforcou Petter, ele começou a se debater, e acabou jogando o carro no rio, bruscamente.
A policia tentou investigar, mas não tinha achado corpos... E o Delegado Enzo Davis acabou, fechando o caso, para não assustar mais as pessoas, e porque saberia que teria que responder muitas perguntas, e ainda, por ter encoberto a morte de Kate por dinheiro.
Alguns meses depois... ‘’ Eles tentaram me matar de mil maneiras, mas nenhuma deu certo, sinto pena deles, por fracassarem. Gostei do Petter, mas ele tentou me matar queimada, e bem, não deu certo. 
Eu, Rebeca Slater sou a melhor serial killer que Beaufort já teve, não importa o quanto tentaram, falharam todas as vezes. Até meu namorado Dylan, que acabou me traindo, na última hora, acabou morrendo. Juro que doeu em mim ter que matá-lo, hahaha, brincadeira! Foi até engraçado, ‘’Sua desgraçada‘’, é, foram suas últimas palavras. Que patético! Não encontraram o corpo de Petter, felizmente, eu vou ter muito que fazer, encontrar e torturar um pouquinho, e criar uma família de assassinos, Beaufort que me espere mais um pouquinho, e terão um show com mortes, um verdadeiro massacre! ‘’


AUTORES:
Maryana Vegas Araújo Vieira
Pedro Henrique de Souza Tilger
Matheus de Lima Severo
Marcos Paulo Santana Costa Junior
Juliane Lino Campos
Camilly Bonissoni da Silva
Júlia Ribeiro de Sousa
Gustavo Pereira Ribeiro
Guilherme Santos de Moraes
Bruna Carolina dos Santos Moreira
MARCOS
GUSTAVO
MATHEUS
BRUNA


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